sábado, 10 de dezembro de 2011

Amigos até em baixo dàgua final

Quando ví meu rosto todo ensanguentado pelas unhadas que me foram desferidas,fiquei cego e comecei a chorar de raiva.O Divanei percebeu que eu estava louco saíu em disparada e eu corri atrás dele até na escada da sua casa,quando aos xingos fui afastado por sua mãe.Vazei pra casa para contabilizar o prejuízo.
Neste dia passei a tarde toda deitado na cama em meu canto,chorando escondido,(não sabia se chorava de dor,ou de arrependimento de ter perdido um dos meus melhores amigos)como pode meu amigo ter feito aquilo comigo.Me questionando e envergonhado por ter causado tão constrangedora situação.
Após alguns dias sem comparecer à escola,até que sicatrizasse as feridas causadas pelas unhas afiadas do Divanei,e pressionado pelos meus país,voltei para a escola.
Dois amigos São como irmãos,no momento que o ví,todo arrependido me olhando à distância,percebi o quanto gostava daquele cara,e o quanto nós dois perdemos com aquela picuinha idiota,que extremeceu a amizade,mas não foi suficiente para derruba-la,de tão forte que era.E mediante ao pedido de desculpas mútuo,houve a reconciliação,a irmandade estava refeita.
Depois deste feito,muitas figurinhas ainda foram batidas,muitas bolinhas de gude estouradas pela força das estecadas,e claro,muitas partidas de futebol foram jogadas.Inclusive ontem à tarde,estivemos juntos mais uma vez,para escrever mais uma página na história de uma amizade que não terá fim.

(E quanto às fofocas,descobrimos depois não passar de armação de alguém,que era muito infantil,que não pensou nas conseqüências dos seus atos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário