Aqui relato algumas historias veridicas,outras fictícias de forma simples.Não sou escritor,poeta ou algo do gênero,mas gosto de escrever.Reconheço não haver muita concordância na ortografia dos meus relatos,mas ésta foi a melhor forma que encontrei para contar,algumas histórias e pensamentos que me vem à mente.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Remédio para falta de macheza
Todo bom caçador não entra na mata sem suas tralhas, seu emborná, sua cartucheira, e seu cão farejador...
Dente de alho no bolso, camisa amarrada com nó cego na altura do umbigo garantem que as cobras peçonhentas mantenham distância, fumo de corda enrolado em palha, quando aceso, pernilongo nenhum resiste (não só eles)...
Todo bom caçador tem suas manhas e superstições...
Seu Antéro, veio de minas com toda a sua família morar por algum tempo em São Paulo, embora morasse no interior deste estado, não ficou por muito tempo por ali... Certo dia pegou a todos e se mudou para o Acre. Foi viver a vida ao seu jeito... Ali ele podia caçar à vontade... Quase todos os dias embrenhava mata adentro, e nunca voltava sem novidades...
E como gostava de contar história... Quando parava para contar suas peripécias, tinha que ter paciência para ouvir... (pensa que é só pescador que aumenta, suas histórias?) Certa vez voltou ao bairro onde morava em São Paulo, e cheio de histórias mirabolantes, encantava a todos alí no barzinho da Maria... Chegou com uns pedaços de nervos, e dizia a todos que aquilo ali era "pica de anta" (dos animais que "dizia",caçava aos montes lá no Acre) e que servia de remédio afrodizíaco... Homem bom de proza, não demorou muito para convencer a muitos ali, e vender vários daqueles nervos que dizia ser afrodizíaco (pica de anta), se a "pica de anta" resolveu algum problema de falta de macheza da velharada que dera ouvidos ou seu Antero, não se sabe, o que se sabe é que ninguém voltou para reclamar... E que, os trocados que seu antero arrecadou com a "marretágem", foram suficiêntes para não deixar suas contas penduradas no bar da Maria...
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